4 de junho de 2025

SDA ENTREVISTA - Juan Jose Torres Lara

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Introdução


Hoje vamos conversar com o JUAN JOSE TORRES LARA, colombiano nascido em 2005. Um dos melhores jogadores juvenis que vi jogar. Presente nos Sulamericanos desde a Sub11, ganhando inúmeras vezes, era o jogador a ser batido. Além de super atleta um super menino do bem. Como é legal ter amigos do esporte. O Murilo teve a oportunidade de jogar inúmeras vezes com ele, inclusive no US OPEN onde foi campeão por 2 vezes.


Atenção! Na sequência da resposta em espanhol tem uma versão português.

¿Cómo empezaste a jugar al squash? ¿El hecho de que tu padre fuera jugador profesional influyó en tu carrera?


Yo empecé a jugar squash desde muy joven, más o menos cuando tenía 5 o 6 años. Cuando yo empecé mi padre estaba en el tour entonces me llevaba con él a algunos torneos y en esos torneos fue que me despertó la pasión por el squash. También en mi familia los deportes y sobretodo el squash ha sido algo que se juega muy seguido, ya que mis tíos jugaban y mi padre también.   


Cuando mi padre jugaba profesional yo lo admiraba mucho y quería poder llegar a ese nivel para viajar, conocer gente y jugar torneos. Crecer con mi padre como jugador tiene cosas buenas y malas. El me ha ayudado mucho ya que sabe bastante de squash y entiende el juego muy bien, inculcándome valores de disciplina y responsabilidad desde pequeño.


Aunque manejar la relación padre-hijo y entrenador-hijo es algo en lo que hemos estado trabajando. Cuando yo era joven era más difícil pero al pasar del tiempo trabajamos más como un equipo y esto ayuda mucho mi squash.


PORTUGUÊS (tradução automática)

Como você começou a jogar squash? O fato de seu pai ter sido jogador profissional influenciou sua carreira?


Comecei a jogar squash desde muito jovem, por volta dos 5 ou 6 anos de idade. Na época, meu pai ainda estava no circuito profissional e me levava com ele para alguns torneios. Foi nesses eventos que minha paixão pelo squash despertou. Além disso, o esporte sempre esteve presente na minha família — meus tios também jogavam, assim como meu pai.


Quando ele ainda era profissional, eu o admirava muito e queria alcançar o mesmo nível, para poder viajar, conhecer pessoas e disputar torneios. Crescer com um pai jogador profissional tem seus prós e contras. Ele me ajudou muito, pois tem muito conhecimento sobre o squash e entende profundamente o jogo. Desde pequeno, me ensinou valores como disciplina e responsabilidade.


Por outro lado, a relação pai-filho e treinador-jogador não é sempre fácil — é algo que fomos aprendendo a lidar ao longo do tempo. Quando eu era mais novo, era mais complicado, mas com os anos conseguimos construir uma parceria mais equilibrada, e isso tem ajudado muito no meu desempenho dentro da quadra.


¿Qué importancia tuvieron los sudamericanos en tu carrera juvenil? ¿Qué torneo disfrutaste más jugar?


Para mí los suramericanos fueron mi primera forma de competencia internacional y de alto nivel. Sobretodo en las categorías más jóvenes me ayudó mucho a aprender a competir y manejar las diferentes situaciones en las que uno se presenta cuando está jugando torneos internacionales.


Personalmente, los suramericanos me hicieron ver en que nivel estaba yo internacionalmente y cuando era pequeño estaba muy bien. Pero al pasar de los años aprendí que para crecer como jugador, salir de Suramérica para jugar torneos es muy importante. Por suerte en mi categoría teníamos un nivel muy fuerte pero en general la primera vez que sales de los suramericanos es impresionante darse cuenta la cantidad de jugadores que hay en otros países que juegan a ese alto nivel.


Por ende pienso que los suramericanos son una muy buena forma de crecimiento como atleta pero si uno quiere jugar al más alto nivel hay que salir y competir con los mejores jugadores del mundo.   


Aparte de eso los suramericanos me parece que tienen el mejor ambiente de torneo que yo he jugado, es un lugar donde hay competencia intensa pero todos los países son muy cercanos. Gracias a estos torneos tuve la suerte de crear muy buenas amistades y conexiones que me van a durar para toda la vida.


PORTUGUÊS (tradução automática)

Qual foi a importância dos Sul-Americanos na sua carreira juvenil? Qual torneio você mais gostou de jogar?


Para mim, os campeonatos Sul-Americanos foram minha primeira experiência com competições internacionais e de alto nível. Especialmente nas categorias mais jovens, eles me ajudaram muito a aprender a competir e a lidar com diferentes situações que surgem quando se participa de torneios fora do país.


Esses campeonatos me mostraram em que nível eu estava no cenário internacional — e, quando era pequeno, eu estava muito bem. Mas, com o tempo, percebi que, para crescer como jogador, era fundamental sair da América do Sul e disputar torneios em outros lugares. Felizmente, a minha categoria tinha um nível bastante forte, mas a primeira vez que joguei fora do circuito sul-americano foi impressionante — é incrível perceber quantos jogadores existem em outros países que também competem em alto nível.


Por isso, acredito que os Sul-Americanos são uma excelente base de crescimento como atleta. No entanto, se alguém quer realmente competir no mais alto nível, é essencial buscar desafios internacionais e enfrentar os melhores jogadores do mundo.


Além disso, considero que os Sul-Americanos têm o melhor ambiente de torneio que já experimentei. É uma competição intensa, mas existe uma grande proximidade entre os países participantes. Graças a esses campeonatos, tive a sorte de fazer amizades e conexões muito valiosas — que certamente levarei para a vida toda.


¿En cuántos US OPEN Juniors has jugado y cuáles fueron los resultados?


Gracias a mi padre tuve la oportunidad de competir en 6 US Junior Open. En los que por los primeros años hasta sub 15 mi mejor resultado fue 9no.


Luego de pandemia jugué en sub 17 y logré salir campeón venciendo a Javier Romo en la final, con quien he competido en muchas ocasiones.


Luego, en el sub 19 también logré salir campeón venciendo a Rowan Damming en la final.


PORTUGUÊS (tradução automática)

Em quantos US Junior Open você já jogou e quais foram os resultados?


Graças ao meu pai, tive a oportunidade de competir em seis edições do US Junior Open. Nos primeiros anos, até a categoria sub-15, meu melhor resultado foi um 9º lugar.


Após a pandemia, competi na categoria sub-17 e consegui me consagrar campeão, vencendo Javier Romo na final — um adversário com quem já competi muitas vezes.


Mais tarde, jogando na categoria sub-19, também consegui conquistar o título, vencendo Rowan Damming na final.


En el Mundial Juniors jugaste contra algunos de los mejores jugadores del mundo. ¿Quién te impresionó más y cuál fue tu mejor torneo?


En las oportunidades que tuve para competir en Mundial Junior y British Open pude competir contra Jonah Bryant y Mohamed Zakaria. Tuve la oportunidad de crecer viendo cómo ellos se desarrollaron como jugadores y pude competir con ellos.


ugué con Bryant en los cuartos de final del British Open. Y lo que más me impresionó en cancha fue su actitud competitiva. En ese partido yo arranque arriba en el primer game hasta que llegó un punto en el que el subió el ritmo y empezó a jugar muy inteligente. En su actitud se notaba como quería ganar ese partido y por esto lo vi jugar muy tranquilo. Me sentí que por más que yo estaba en un nivel alto, el me contuvo muy bien y jugó un squash muy inteligente.


Mientras que con Zakaria tuve una relación más cercana, con el pude compartir varios torneos y nos volvimos amigos gracias a estos torneos. Creo que la historia más impactante que tengo de él es cuando estábamos entrenando en Egipto. En esos momentos yo todavía le ganaba los partidos, pero el me pidió que jugáramos un partido más antes de devolverme a Colombia. En este partido de entrenamiento, el jugó como si fuera una final y aunque yo salí victorioso fue un partido de 70 minutos.


Luego del partido fuimos a comer y tuve una conversación muy interesante con el sobre sus metas como jugador de squash. A lo que me dijo que yo no le iba a volver a ganar y que él sabía que iba a ser de los mejores juniors del mundo. Con esto entendí que su mentalidad es de un ganador y desde que el tenía 13 años ha trabajado para llegar a donde está ahora. Después de eso jugamos en dos torneos y me ganó 3-0 las dos veces, lo que mas me sorprendió es la consistencia y paciencia que el tiene en cancha.


PORTUGUÊS (tradução automática)

No Mundial Júnior você enfrentou alguns dos melhores jogadores do mundo. Quem mais te impressionou e qual foi o seu melhor torneio?


Nas oportunidades que tive de competir no Mundial Júnior e no British Open, enfrentei jogadores como Jonah Bryant e Mohamed Zakaria. Tive a chance de acompanhar o desenvolvimento deles como atletas e também de competir diretamente contra ambos.


Joguei contra o Bryant nas quartas de final do British Open, e o que mais me impressionou foi a sua atitude competitiva. Comecei o jogo na frente, ganhando o primeiro game, mas em certo momento ele aumentou o ritmo e passou a jogar de forma extremamente inteligente. A sua postura em quadra mostrava claramente o quanto ele queria vencer. Apesar de eu também estar num nível alto, senti que ele me controlava muito bem e fazia um squash muito estratégico.


Com o Zakaria, tive uma relação mais próxima — compartilhamos vários torneios e acabamos nos tornando amigos. Uma das histórias mais marcantes com ele aconteceu durante um período de treinos no Egito. Naquela época, eu ainda costumava vencê-lo, mas antes de eu voltar para a Colômbia, ele me pediu para jogarmos mais uma partida. E ele jogou como se fosse uma final de campeonato! Apesar de eu ter vencido, foi um jogo duríssimo, de 70 minutos.


Depois disso, saímos para comer e tivemos uma conversa muito significativa. Ele me disse, com convicção, que eu nunca mais o venceria e que tinha certeza de que seria um dos melhores juniors do mundo. Nesse momento, percebi o quanto a mentalidade dele era de um verdadeiro vencedor. Desde os 13 anos, ele vem trabalhando com foco para chegar onde está hoje. Após essa conversa, nos enfrentamos em dois torneios e ele me venceu por 3 a 0 em ambas as ocasiões. O que mais me impressiona nele é a consistência e a paciência com que joga.


¿Cuánto tiempo llevas estudiando en Estados Unidos? ¿Cuales son tus planes para el futuro?


Yo he estado en los Estados Unidos desde agosto de 2022 para terminar mis últimos 3 años en high school. Para el high school estuve en Tabor Academy, que es un lugar donde todos los estudiantes viven en el colegio y son preparados para afrontar la vida universitaria.


Mis planes a futuro son seguir estudiando en la universidad mientras sigo jugando torneos PSA y una vez termine la universidad quiero darme la oportunidad de intentar jugar los juegos olímpicos, ya que esto es lo más prestigioso en nuestro deporte.


PORTUGUÊS (tradução automática)

Há quanto tempo você estuda nos Estados Unidos? Quais são seus planos para o futuro?


Estou nos Estados Unidos desde agosto de 2022, para completar os meus últimos três anos do ensino médio. Estudei na Tabor Academy, uma escola onde todos os alunos vivem no campus e são preparados para enfrentar a vida universitária de forma completa.


Meus planos para o futuro incluem continuar os estudos na universidade, ao mesmo tempo em que sigo competindo em torneios PSA. Depois de concluir a universidade, quero me dar a chance de tentar disputar os Jogos Olímpicos, pois esse é o objetivo mais prestigioso dentro do nosso esporte.

Mauricio Penteado

Fundador do SDA e criador da Escola do Squash

Um homem vestindo uma camisa azul e amarela está sorrindo para a câmera

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Introdução A primeira vez que a vi foi no Brasileiro de Brasília em 2016. Ela carregava uma raqueteira maior que ela nas costas que arrastava no chão. Nitidamente já era especial e diferente de todos, aí seu pai o Jota, que eu também não conhecia sentou do meu lado e começou a me contar histórias da família. Daí para frente ela se tornou nossa principal jogadora,ganhando vários Sulamericanos juvenis, brasileiros e representar o Brasil nos torneios internacionais.