SDA ENTREVISTA - Isaías Silva
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Introdução
Quando o Murilo começou a jogar o Isaías já era um grande jogador, foi o brasileiro que mais jogou Sulamericanos na história, foram incríveis 9 vezes, com grandes resultados: 1 prata Sub13, 1 bronze Sub11, 2 bronze Equipes, 1 bronze de duplas com seu parceiro de sempre, o Murilo.
1. Quem começou a jogar primeiro primeiro, você, seu pai ou seu irmão? Quantos anos você tinha?
Quem começou a jogar squash primeiro foi meu pai, por volta dos 15 anos. Ele acabou se afastando do esporte por um tempo, mas, quando voltou a jogar, eu tinha cerca de 7 anos. No entanto, só comecei a jogar de verdade com 8 anos de idade.
2. Quais foram suas maiores conquistas nos Sulamericanos e quem foram seus maiores rivais?
Acredito que tudo começou com a medalha de bronze na categoria sub-11, depois disso, conquistei a prata na sub-13, que foi muito marcante. Quanto aos rivais, sem dúvidas o Murilo Penteado foi o principal deles desde que eu começamos a jogar um contra o outro. Mas também preciso mencionar o Juan Irissari, que se foi a pedra no meu sapato em várias edições do sul-americano juvenil.
3. Qual foi o torneio internacional que você mais gostou de jogar?
Sem dúvida, o torneio mais marcante foi o Mundial Juvenil. Lá, eu tive a oportunidade de ver de perto a elite do squash juvenil mundial. O nível de comprometimento dos atletas era impressionante. Além de disputar jogos importantes, aprendi muito observando partidas e conversando com técnicos de outros países. Lembro que havia duas meninas no top 20 do ranking mundial juvenil e também o Mohamad Zakaria, que na época já era top 40 do mundo e hoje vem nos surpreendendo cada vez mais. Foi uma experiência que realmente abriu minha mente.
4. Quais são seus planos para os próximos anos?
Um dos meus principais objetivos é integrar a seleção brasileira profissional e representar o Brasil em torneios internacionais, como os Jogos Pan-Americanos da Juventude, que acontecem agora em agosto. Também estou focado em elevar cada vez mais meu nível para disputar com mais frequência o circuito profissional.
5. Como podemos fazer para ter mais crianças jogando Squash?
Acredito que o principal caminho é investir em marketing direcionado para o público infantil. Como o squash ainda é um esporte pequeno no Brasil, muitas academias não sabem exatamente como se comunicar com as crianças e suas famílias. Com a entrada do squash no programa olímpico, isso tem começado a mudar. A visibilidade do esporte está crescendo, o que já tem gerado impacto positivo. Eu vejo isso com otimismo, especialmente porque tive a chance de conversar com egípcios que me contaram como o squash é popular no Egito. Lá, o esporte é amplamente conhecido, e não por acaso eles são hoje a maior potência do mundo, tanto no juvenil quanto no profissional.
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