23 de julho de 2025

SDA ENTREVISTA - Isaías Silva

min. de leitura
Um ícone preto e branco de um telefone em um balão de fala.

Receba nossa newsletter no Whatsapp. Entrar no Grupo

Um quadrado preto com um círculo branco no meio em um fundo branco.

Siga o Squash do Amanhã no Instagram para não perder nada!

Introdução


Quando o Murilo começou a jogar o Isaías já era um grande jogador, foi o brasileiro que mais jogou Sulamericanos na história, foram incríveis 9 vezes, com grandes resultados: 1 prata Sub13, 1 bronze Sub11, 2 bronze Equipes, 1 bronze de duplas com seu parceiro de sempre, o Murilo.

1. Quem começou a jogar primeiro primeiro, você, seu pai ou seu irmão? Quantos anos você tinha?


Quem começou a jogar squash primeiro foi meu pai, por volta dos 15 anos. Ele acabou se afastando do esporte por um tempo, mas, quando voltou a jogar, eu tinha cerca de 7 anos. No entanto, só comecei a jogar de verdade com 8 anos de idade.


2. Quais foram suas maiores conquistas nos Sulamericanos e quem foram seus maiores rivais?


Acredito que tudo começou com a medalha de bronze na categoria sub-11, depois disso, conquistei a prata na sub-13, que foi muito marcante. Quanto aos rivais, sem dúvidas o Murilo Penteado foi o principal deles desde que eu começamos a jogar um contra o outro. Mas também preciso mencionar o Juan Irissari, que se foi a pedra no meu sapato em várias edições do sul-americano juvenil.

3. Qual foi o torneio internacional que você mais gostou de jogar?


Sem dúvida, o torneio mais marcante foi o Mundial Juvenil. Lá, eu tive a oportunidade de ver de perto a elite do squash juvenil mundial. O nível de comprometimento dos atletas era impressionante. Além de disputar jogos importantes, aprendi muito observando partidas e conversando com técnicos de outros países. Lembro que havia duas meninas no top 20 do ranking mundial juvenil e também o Mohamad Zakaria, que na época já era top 40 do mundo e hoje vem nos surpreendendo cada vez mais. Foi uma experiência que realmente abriu minha mente.

4. Quais são seus planos para os próximos anos?


Um dos meus principais objetivos é integrar a seleção brasileira profissional e representar o Brasil em torneios internacionais, como os Jogos Pan-Americanos da Juventude, que acontecem agora em agosto. Também estou focado em elevar cada vez mais meu nível para disputar com mais frequência o circuito profissional.


5. Como podemos fazer para ter mais crianças jogando Squash?


Acredito que o principal caminho é investir em marketing direcionado para o público infantil. Como o squash ainda é um esporte pequeno no Brasil, muitas academias não sabem exatamente como se comunicar com as crianças e suas famílias. Com a entrada do squash no programa olímpico, isso tem começado a mudar. A visibilidade do esporte está crescendo, o que já tem gerado impacto positivo. Eu vejo isso com otimismo, especialmente porque tive a chance de conversar com egípcios que me contaram como o squash é popular no Egito. Lá, o esporte é amplamente conhecido, e não por acaso eles são hoje a maior potência do mundo, tanto no juvenil quanto no profissional.

Mauricio Penteado

Fundador do SDA e criador da Escola do Squash

Um homem vestindo uma camisa azul e amarela está sorrindo para a câmera

Buscar no blog


Ajude o Squash do Amanhã compartilhando nosso conteúdo:

21 de julho de 2025
ROI (Retorno sobre o Investimento) Mundial Juvenil
16 de julho de 2025
EUROPENA JUNIOR OPEN MUNDIAL JUVENIL - Cairo/Egito De carona com os Ávila
16 de julho de 2025
Introdução A primeira vez que a vi foi no Brasileiro de Brasília em 2016. Ela carregava uma raqueteira maior que ela nas costas que arrastava no chão. Nitidamente já era especial e diferente de todos, aí seu pai o Jota, que eu também não conhecia sentou do meu lado e começou a me contar histórias da família. Daí para frente ela se tornou nossa principal jogadora,ganhando vários Sulamericanos juvenis, brasileiros e representar o Brasil nos torneios internacionais.