30 de setembro de 2024

SDA NEWS 037 - Jogos Olímpicos - LA/28 e o Squash no País das Maravilhas

Mauricio Penteado
min. de leitura
Um ícone preto e branco de um telefone em um balão de fala.

Receba nossa newsletter no Whatsapp. Entrar no Grupo

Um quadrado preto com um círculo branco no meio em um fundo branco.

Siga o Squash do Amanhã no Instagram para não perder nada!

UP TO DATE

Já foram divulgadas algumas informações sobre como será a disputa de Squash nas Olimpíadas LA/28.

  • A chave será composta por 32 jogadores no masculino e feminino.


Princípios para qualificação:

  • Manter um justo equilíbrio entre o ranking PSA e os torneios qualificatórios, garantindo que os melhores atletas tenham a oportunidade de competir.
  • Oferecer ao menos uma oportunidade para um atleta competir em um torneio classificatório.
  • Usar torneios continentais, como o Pan-Americano, como eventos de classificação.


CRONOGRAMA DE EVENTOS:


  • Abril/24 – Confirmação de que a chave será de 32 jogadores.
  • Final de 2024 – Expectativa de confirmação do local das competições pelos organizadores da LA28.
  • Durante 2025 – Discussão com o Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre o número máximo de atletas por país e o programa classificatório.
  • Final de 2026 – Confirmação final dos torneios classificatórios de todos os esportes pelo COI.

ENQUANTO ISSO

Acabou no SPAC um dos maiores torneios deste ano no Brasil, o 6K masculino e feminino.


Um enorme esforço dos organizadores: Leo Arozena, Filippo, Gustavo, Luizeira e Graham. Vocês arrebentaram, parabéns!


Jogos fantásticos em todas as classes, com destaque para os juvenis, que deram um show e venceram em muitas categorias. A base vem forte!


No profissional, destaque para a final feminina e para o jogo das quartas de final entre o campeão Palomino e Marcantonio.


Os brasileiros chegaram às semifinais com Pedro Mometto e Laura Silva, além de um jogão entre Yuri e Rowan nas oitavas.


No entanto, um dos maiores momentos foi o retorno da lenda brasileira Kiko Frisoni a uma etapa paulista, jogando dupla com Vitor Penteado.


Para quem não conhece a importância de Kiko para o time Brasil, estamos preparando uma entrevista especial com ele, que foi 10 vezes campeão sul-americano. A partir do próximo ano, o troféu terá seu nome.

FALA SÉRIO

O Squash no País das Maravilhas.


De repente, caí numa toca. Quando olhei ao redor, vi paredes brancas com linhas vermelhas. Ao fundo, uma porta de vidro. Eu estava tão pequeno que segurava uma raquete para me defender de uma bola que vinha em minha direção.


Num reflexo, golpeei e, instintivamente, corri para o meio da sala na tentativa de sair de outra situação de perigo. Não iria para os cantos, sabia que não poderia ficar encurralado.


Mais bolas vinham em minha direção e, rapidamente, fui absorvido por uma dinâmica em que um louco me atirava bolas sem parar... Quem era aquele orelhudo? Meus pensamentos faziam com que eu apenas corresse.


Do lado de fora, um senhor gritava: 1 a ZERO!


Como assim? E lá vinha outra bola em minha direção.


2 a ZERO! – gritou o senhor, e a plateia aplaudiu.


"Cortem a cabeça dele!" – ordenou uma senhora sentada na primeira fileira.


Não sabia onde estava nem como sair dali, mas percebia que estava gostando. De cima de um ventilador, um gato com uma longa barba tomava tranquilamente uma xícara de chá.


3 a ZERO! – Aquele senhor de chapéu já estava me irritando... Naquele momento, eu deveria ter feito o ponto, se aquilo pudesse ser chamado de jogo justo.


A velocidade aumentava e eu já sabia como rebater as bolas que vinham de cima, dos lados, da frente e de trás. Opa! Tem uma porta ali. Deve haver uma chave... Em algum lugar, tem uma chave...


Num lapso temporal, meus olhos apenas se moviam da esquerda para a direita, acompanhando aquele ser disparar outra bola em minha direção.


6 a ZERO! – ouvi, incrédulo.


Estava exausto e, por algum motivo, não conseguia parar de correr. O louco que me atirava as bolas se jogava para pegar um ataque e saía nadando naquela que deveria ser uma quadra de um jogo decente. Do nada, ele reaparecia pulando e me aplicava um golpe em espiral, como um helicóptero vindo do céu estrelado, das constelações que eu via acima daquela sala.


8 a ZERO! – Não é possível! Eu já estava dominando a situação e o senhor ajusta o chapéu e, novamente, me contradiz: "FALTA por conduta, 9 a ZERO!"


Não faltavam pessoas diferentes por ali. Dois gêmeos idênticos eram os únicos que torciam por mim. Desesperado, em um "turning", bati a bola no vidro e vi a chave no pescoço daquele chapeleiro maluco.


Com uma mensagem de dedos e súplicas captadas pelos meus únicos torcedores, eles se aproximaram do louco que gritava: 10 a ZERO!


Eu estava ficando cada vez menor a cada ponto. Agora, para ir de uma parede a outra, já demorava horas, e a bola era maior do que eu.


Pela última vez, ouvi: "Cortem a cabeça dele!"


No momento em que os gêmeos seguraram a chave, eu desapareci.


Quero voltar para essa toca e ter a revanche contra esse Coelho... A emoção é única, e a sensação de estar entre loucos é plural. Preciso cair novamente nessa sala.


De squash e louco, todos temos um pouco.

BRASILEIROS PELO MUNDO

Nesta sexta-feira, a SELEÇÃO BRASILEIRA SUB-23 embarca para mais um Pan-Americano, que será disputado em Bucaramanga, na Colômbia, valendo vaga para os Jogos Pan-Americanos da Juventude de 2025, que serão realizados em Assunção, no Paraguai.


Vamos torcer pelos nossos atletas e acompanhar tudo o que vai acontecer por lá.


Equipe Masculina:

  • Rhuan Sousa
  • Murilo Penteado
  • Isaias Silva
  • João Carlos


Equipe Feminina:

  • Laura Silva
  • Clara Braga
  • Alix Borges
  • Giulia Colleoni


SAIDEIRA

O circuito juvenil brasileiro está cheio de emoção até o final do ano.


Próximas etapas:


Façam as malas e boa viagem!

Mauricio Penteado

Fundador do SDA e criador da Escola do Squash

Buscar no blog


Ajude o Squash do Amanhã compartilhando nosso conteúdo:

10 de junho de 2025
Squash e Judô British Open
4 de junho de 2025
Introdução Hoje vamos conversar com o JUAN JOSE TORRES LARA, colombiano nascido em 2005. Um dos melhores jogadores juvenis que vi jogar. Presente nos Sulamericanos desde a Sub11, ganhando inúmeras vezes, era o jogador a ser batido. Além de super atleta um super menino do bem. Como é legal ter amigos do esporte. O Murilo teve a oportunidade de jogar inúmeras vezes com ele, inclusive no US OPEN onde foi campeão por 2 vezes. Atenção! Na sequência da resposta em espanhol tem uma versão português.
3 de junho de 2025
Ali Farag e Sarah-Jane Perry Sulamericano Adulto British Open
Mais Posts